Period poverty behind the numbers: gender, race, and class in the menstrual experiences of girls from an urban periphery in Brazil

被引:1
作者
Menegotto, Januaria Monteiro [1 ]
Ribeiro, Fernanda Bittencourt [1 ]
机构
[1] Pontificia Univ Catolica Rio Grande do Sul PUCRS, Sch Humanities, Porto Alegre, Brazil
关键词
Menstruation; adolescence; favela; gender; Menstrua & ccedil; & atilde; o; adolesc & ecirc; ncia; g & ecirc; nero; Menstruaci & oacute; n; adolescencia; g & eacute;
D O I
10.1080/25729861.2024.2397293
中图分类号
N09 [自然科学史]; B [哲学、宗教];
学科分类号
01 ; 0101 ; 010108 ; 060207 ; 060305 ; 0712 ;
摘要
This article analyzes period poverty based on interviews with six girls living in a region on the outskirts of the city of Porto Alegre (Brazil). The results of the qualitative study reveal some realities that are behind the numbers. The lack of information about menstrual health, menstrual cycles, and the limited self-awareness about the body became evident. All the interviewed adolescents who sought health services due to any menstrual or body-related issues during puberty received a racist, sexist, or ageist treatment or a combination of these prejudices. Their accounts regarding access to menstrual hygiene products and sanitation infrastructure do not fully correspond to the data on period poverty: the girls have access to disposable sanitary pads during menstruation, clean water, and bathrooms in usable conditions. The stories told by the teenagers expand the discussion about period poverty as they highlight cultural factors related to their menstrual experiences. Their accounts also show that initiatives and public policies to combat menstrual precariousness cannot be limited to the material field and point to the need for systemic cultural changes to combat racism, sexism, and ageism. Este artigo analisa a pobreza menstrual a partir de entrevistas com seis meninas que vivem em uma regi & atilde;o da periferia da cidade de Porto Alegre (Brasil). Os resultados do estudo qualitativo mostram algumas realidades que escapam aos n & uacute;meros. A desinforma & ccedil;& atilde;o sobre sa & uacute;de menstrual, sobre ciclos menstruais e o pouco autoconhecimento sobre o corpo ficou evidente. Todas as adolescentes entrevistadas que procuraram o servi & ccedil;o de sa & uacute;de por alguma quest & atilde;o menstrual ou relacionada ao corpo na puberdade receberam um atendimento racista, machista ou etarista, ou marcado pela soma desses preconceitos. Seus relatos sobre o acesso a produtos de rotina menstrual e a infraestrutura de saneamento n & atilde;o correspondem plenamente aos dados de pobreza menstrual: as meninas t & ecirc;m acesso a absorventes descart & aacute;veis durante a menstrua & ccedil;& atilde;o, a & aacute;gua pot & aacute;vel e a banheiros em condi & ccedil;& otilde;es de uso. As hist & oacute;rias narradas pelas adolescentes ampliam o debate sobre pobreza menstrual na medida em que sublinham fatores culturais relacionados & agrave;s suas experi & ecirc;ncias menstruais. Seus relatos tamb & eacute;m evidenciam que iniciativas e pol & iacute;ticas p & uacute;blicas de combate & agrave; precariedade menstrual n & atilde;o podem se limitar ao campo material e apontam para a necessidade de mudan & ccedil;as culturais sist & ecirc;micas que combatam o racismo, o sexismo e o etarismo. El presente art & iacute;culo analiza la pobreza menstrual desde un conjunto de entrevistas a seis ni & ntilde;as de un barrio de la periferia de la ciudad de Porto Alegre (Brasil). Los resultados del estudio cualitativo indican algunas realidades que escapan a los n & uacute;meros. Quedaron evidentes la desinformaci & oacute;n sobre la salud menstrual y sobre los ciclos menstruales, as & iacute; como el escaso autoconocimiento sobre el cuerpo. Todas las adolescentes entrevistadas que recurrieron a los servicios p & uacute;blicos de salud por temas menstruales o relativos a los cuerpos en la pubertad tuvieron una atenci & oacute;n racista, machista o edadista - o caracterizada por todos esos prejuicios. Los relatos de las ni & ntilde;as sobre su acceso a los productos para rutina menstrual y a la infraestructura de saneamiento no reflejan totalmente los datos sobre pobreza menstrual: las ni & ntilde;as tienen acceso a toallas femeninas, agua potable y ba & ntilde;os en condiciones de uso. Las historias narradas por ellas expanden el debate sobre pobreza menstrual a la vez que subrayan los factores culturales que se relacionan con sus experiencias menstruales. Sus relatos tambi & eacute;n hacen evidente que las iniciativas y las pol & iacute;ticas p & uacute;blicas para combatir la precariedad menstrual no pueden estar restringidas al campo material. Asimismo, apuntan a la necesidad de cambios culturales sist & eacute;micos que combatan el racismo, el sexismo y el edadismo.
引用
收藏
页数:16
相关论文
共 26 条
  • [1] Agencia Camara De Noticias, 2022, C DERR VET DISTR GRA
  • [2] Agencia Senado, 2021, Bolsonaro veta distribuicao de absorventes a estudantes e pessoas pobres, Brasilia-DF
  • [3] [Anonymous], 2021, Globo News
  • [4] Bahia Letcia., 2021, Livre para menstruar: pobreza menstrual e a educao de meninas
  • [5] Braga Nathalia, 2020, The Intercept Brasil
  • [6] Brasil. Presidencia da Republica, 2022, Veto n. 59/2021
  • [7] Brasil (Receita Federal Do Brasil), 2020, Tabela de precos e tributos sobre produtos e servicos essenciais
  • [8] BRK Ambiental, 2018, O saneamento e a vida da mulher brasileira. S.l., (Relatorio)
  • [9] Mapping the knowledge and understanding of menarche, menstrual hygiene and menstrual health among adolescent girls in low- and middle-income countries
    Chandra-Mouli, Venkatraman
    Patel, Sheila Vipul
    [J]. REPRODUCTIVE HEALTH, 2017, 14
  • [10] Collins P H., 2019, Pensamento feminista negro: conhecimento, consciencia e a politica do empoderamento