The Right to Occupy: Moral Economies of Occupation and Social Housing in Urban Brazil

Current research on Brazilian vacant buildings where squatters live tends to paint a familiar picture: the occupants are united in struggle, resolute in their understanding that squatting is within their constitutional, legal, and natural rights. However, drawing on new data from Rio de Janeiro, we argue that researchers have an incomplete understanding of this process. Our findings reveal considerable ideological variation among occupants regarding their rights to occupy abandoned property, including their understandings of private ownership versus the social function of property. In our analysis, we explain this ideological variation through what we call "moral economies of occupation." Specifically, we focus on lived experiences of losing or being excluded from secure housing and the remembered role that the state played in that lived experience. This, we argue, is crucial for understanding why some occupants believe in their rights to squat while others doubt it. As pesquisas atuais sobre predios abandonados ocupados no Brasil tendem a retratar uma imagem familiar: os ocupantes estao unidos em sua luta, firmes em sua compreensao de que a ocupacao esta dentro de seus direitos constitucionais, legais e naturais. No entanto, com base em novos dados levantados na cidade do Rio de Janeiro, argumentamos que pesquisadores tem uma compreensao incompleta desse processo. Nossas descobertas revelam consideravel variacao ideologica entre os ocupantes em relacao aos seus direitos de ocupar propriedades abandonadas, incluindo suas concepcoes de propriedade privada versus a funcao social da propriedade. Em nossa analise, explicamos essa variacao ideologica por meio do que chamamos de "economias morais da ocupacao." Especificamente, focamos nas experiencias vividas ao perderem ou serem excluidos de moradias seguras, e no papel que o Estado desempenhou nessa experiencia. Portanto, concluimos que esses motivos sejam cruciais para entender o porque de alguns ocupantes acreditarem no direito de ocupacao, enquanto outros nao.